sábado, 15 de abril de 2017

TRANSPYRENEA - PARTE II.2

DIA 5
Depois de cerca de 4 horas mal dormidas, são horas de nos metermos ao caminho, mas antes vamos utilizar o nosso PASS refeição para juntar na mesma hora o jantar com massa e o pequeno-almoço. Foi uma refeição 5 estrelas num restaurante com um óptimo serviço. Já arrancamos com luz natural para uma etapa muito complicada a caminho do CP8 onde só chegaríamos 24 horas depois.
Subimos cerca de 700 m até entrar num percurso a meia encosta que dava a volta à montanha, com uma vista soberba sobre os vales. Seguiamos muito bem, ultrapassando vários atletas, entre os quais o casal de italianos que tinham andado connosco no dia anterior.
Gostamos de dar a volta maior. Afinal pagamos 895 km.

Como não fizemos o trabalho de casa para esta etapa, fomos brindados com cerca de 3 horas a mais que os demais concorrentes. Ao chegar a um cruzamento de percursos tínhamos duas opções: Ou seguíamos em frente (percurso registado no gps), ou à direita. Como fomos fazer a verificação pelo gps, seguimos em frente. Verificamos pouco tempo depois que este trilho estava muito pouco pisado, sinal de fraca utilização. Cerca de 40 minutos depois, ao consultar os mapas verifico que aquele cruzamento era o local onde podíamos virar à direita e menos de 500 m depois apanhar o trilho do outro lado do vale. Ainda ponderamos voltar para trás, mas já que estávamos ali seguimos em frente. Gastamos entre 2 a 3 horas até voltar ao ponto de ligação do atalho que seguramente não demoraria mais de 20 minutos a ser percorrido.
Foram 3 h a mais, mas vimos o que outros não viram

Lá seguimos o nosso caminho até Marc onde tínhamos indicação da existência do gite de Marc. O João ainda perguntou numa casa se não havia nada para comer pensando que se tratava de um ref. ao que a dona quase lhe bateu com a porta na cara. Continuamos a subir até atingir uma cota a meia encosta com um trilho sobre uma conduta de água desativada, sem desnível durante alguns kms. Veio depois uma das subidas mais bonitas, virada para um vale com forte inclinação e com quedas de água monumentais. Antes de chegar lá acima, uma paragem para o descanso e gozar daquela paisagem verdadeiramente única.
Que vista maravilhosa!



Continuamos a subir e atingimos um vale com vários lagos que alimentavam as tais cataratas. Fazemos cerca de 3 km em redor dos lagos até chegar a um refúgio. Um desvio de cerca de 300 m para o refúgio e a refeição que já vínhamos a desejar há tanto tempo. Já lá estavam os espanhóis e o americano. Este americano pedia tudo em duplicado.







De barriga composta  e pelas 19H00 vamos ao encontro da CP8. Temos ainda uma subida com 300 D+ para fazer e depois descida por um vale de uma beleza excepcional. Seguiamos com o grupo dos espanhóis e do americano. Uma paragem no fim do primeiro patamar da descida para umas fotos quase ao cair do dia. A descida continuava agora a acompanhar a descida do rio. Via ao fundo do vale a povoação que pensava ser o CP8, mas puro engano. Ainda tínhamos de sofrer muito para o atingir. Esta era Aulus-les-bains, e não iriamos lá chegar porque no fim da descida invertíamos para a esquerda e começávamos a subir ao longo de novo vale, acompanhando um outro rio com quedas de água brutais e barulho ensurdecedor.
Foram horas passadas durante a noite sempre com este barulho de fundo. Seguiamos nós e o americano que entretanto ficou para trás. A subida era muito acentuada e passamos a ter a companhia da chuva. O barulho das cataratas era cada vez maior. Acabamos por seguir pelo trilho errada até a um ponto sem saída. Estavamos mesmo em frente às cataratas de ARS. Ligamos os frontais no máximo para ver a dimensão brutal das quedas de água. Ainda bem que nos perdemos cerca de 100 m. Escusado será dizer que nalgumas partes tínhamos de fazer autêntica escalada.
Voltamos ao trilho e continuamos a subida muito técnica de forma a dar a volta por cima das cataratas. Que maravilha.

Nesta altura o cansaço acumulado era grande. Eu só pensava em encontrar um sítio onde desse para descansar. Mas estava a chover e era água por todo o lado. Passamos por um local com 3 tendas e isso acentuou a vontade de dormir. Penso que o João tinha o mesmo sentimento. Olhava para todo o lado a ver se encontrava poiso, mas não havia condições, até que na nossa frente aparece uma pedra direita e pergunto ao João se não quer descansar um pouco. Mesmo com a chuva “molha tolos” consegui dormir um pouco até começar a sentir frio. Temos de continuar a nossa noitada. Seriam 2/3 da manhã. Continuamos a descer até a uma estação de sky. Como estava tão cansado, quando vi a estação de sky pensei que o pior já tinha passado. Puro engano. Entramos num estradão mas depressa viramos para um trilho. Lá bem em baixo a aldeia. O terreno tinha uma inclinação brutal. Nós seguíamos por um carreiro muito estreito que mal dava para um pé. Qualquer desatenção poderia ser fatal. Entramos depois num caminho relativamente fácil sempre com as luzes da aldeia ali tão perto, até que encontramos o desvio do GR10 para o Gite Escolan onde se situava o CP8 e que indicava mais de uma hora como o tempo necessário para a descida. Parecia ali tão perto. Iniciamos uma descida enlameada com um forte declive e onde era muito difícil mantermo-nos de pé. Tínhamos de seguir por fora da zona de lama tendo as árvores como travão. Que belo final para uma noite das mais complicadas até ali. Finalmente plano e menos de 1 km para o CP8 – e eram só 6h14 da manhã. Que noite.
Cheios de fome, utilizamos o pass para comer e depois fomos dormir nas tendas montadas a cerca de 100 m. Dormi profundamente até o João me acordar cerca de 3 horas depois, já o sol ia alto.
Dia 6
Como é domingo, o dia começa tarde. Por volta das 10 horas tomamos e pequeno-almoço e pomo-nos a caminho. São cerca de 2 km de alcatrão até apanhar o GR10. Subida acentuada por dentro da floresta onde alcançamos 2 atletas que seguiam mais devagar. Na descida seguinte ultrapassaram-nos. Nesta descida encontramos pequenas quintinhas de montanha. A meio da descida uma banca com diversos produtos do campo com um preçário e um recipiente para deixar o pagamento. Compramos 2 maçãs para ir trincando. E aguentar o estômago até ao almoço.

Depois de cerca de 4 horas começamos a pensar no almoço. Passamos pela vila de Couflens e a partir daí foi ver se encontrávamos um local para preparar o almoço. Subíamos por uma estrada de alcatrão que do lado esquerdo tinha uma barreira e do lado direito o rio lá em baixo.  
Ao chegarmos ao plano havia um campismo rural e decidimos entrar. Tinha um local onde tivemos permissão para aquecer água e preparar os nossos liofilizados acompanhados de uma bela cerveja artesanal. Foi um repasto domingueiro muito bom. O dia estava a correr muito bem.
Agora Tinhamos para fazer uma subida de mais de 1000 m e depois uma longa descida até ao CP9.

Uma paragem na descida para descanso e fomos apanhados pelos espanhóis (um catalão e um basco) e o Sueco que iam a descer a bom ritmo no zig-zag interminável. Vamos atrás deles e assim seguimos até lá abaixo. Apanhamos um estradão durante cerca de 2 km já de noite escuro, mas seguíamos sem frontal pois pensávamos estar perto do CP
 Quando chegamos a uma povoação onde pensavamos poder estar o CP, ficamos perdidos porque não havia vestígios de nada. Pouco tempo depois fomos informados que tinhamos de subir cerca de 4 km até ao CP9. Depois de muito subir, começamos a ver umas luzes lá no alto. Ainda atravessamos uma pequena aldeia e vamos lá chegar por volta das 23 horas. Utilizamos os nossos PASS para refeição e dormir. Para dormir eramos conduzidos para as traseiras do refúgio para um palheiro onde a palha estava espalhada no chão. Boas sensações dormir na palha.
Dia 7
Por volta das 4 da manhã o despertador (João Colaço) acorda-me. Saímos da palha (que boa experiência), vamos tomar o pequeno-almoço e partir. Embora a subir, era um percurso fácil e lá seguimos em modo de economia de esforço. Assinalamos a minha passagem ao km 333 a partir do qual bato o meu record de distância. O João ainda tinha de esperar mais de 100 km para bater o seu record. Depois de subir até ao col, deparamo-nos com duas direções do GR10. Uma a subir e outra a descer. Optamos pela descida, que estava assinalado como GR10D e que era também a que estava no GPS. Descemos por ali abaixo, até chegar a um lago onde ficamos sem rumo. 
O lago era bonito, mas...

Pedimos ajuda a uma pessoa que estava por ali, mas não adiantou grande coisa. Depois de consultar os mapas verificamos que mais uma vez fomos enganados pelo GPS. Lá atrás podíamos seguir pelo outro lado e encurtar de forma significativa o caminho. Seriam uns bons kms a menos e poupava-nos a subida acentuada e interminável que se seguiria. Mas não havia nada a fazer. Há que seguir em frente. Decidimos sair de junto do lago pelo mesmo trilho e apanhar o percurso correcto a meia encosta dando meio volta ao lago e iniciando uma subida acentuada. As duas hipóteses de reduzir distâncias foram desperdiçadas por nós. E assim acrescentamos mais umas horas de aventura. Naquele momento não achamos graça nenhuma.
O percurso era tão técnico com belo. Água fresca não faltava e mais um lago de alta montanha a alimentar um curso de água.



 Ainda tivemos tempo para um pequeno desvio do percurso, dando uma volta a um monte pela direita. Ao voltar ao trilho ultrapassamos novamente o grupo de caminheiros que tínhamos deixado para trás na subida anterior.
Tinhamos agora pela frente uma descida de 1000 m, para de imediato voltar a subir para o mesmo nível e só depois iniciar descida para o CP. No início da descida fazemos uma paragem. O João começa a tratar das bolhas. Eu verifico o estado das minhas sapatilhas e tento remediar atando elásticos. Sapatilhas novas, bastante confortáveis, mas ao fim de 350 km estavam rebentadas.

Somos novamente apanhados pelos do costume (espanhóis e sueco). Vamos atrás deles. Consigo apanha-los. Vamos num ritmo rápido e rapidamente chegamos ao CP9 que estava numa tenda e autocaravana. O João desce um pouco mais devagar e chega pouco depois. Fazia bastante calor e paragem foi reconfortante. A partir daqui passamos a ter alimentos quentes nos CP. Foi a minha primeira feijoada com arroz (cassoulet). Estava deliciosa.

Foto do Marc
A tarde estava quente, mas a subida esperava por nós. No início ainda demoramos um pouco a “carborar”, seguindo a um ritmo lento. A subida era contante, por um vale largo e alternando estradão em zig-zag e trilhos a atalhar em alguns locais. Depois de ir fazer uma “descarga” atrás do monte, começo a sentir-me muito bem a subir. Com o calor que estava e como ia a ganhar algum avanço para o João, decido seguir mais rápido atrás de um italiano para fazer uma sestinha enquanto esperava lá no alto. Ganhamos um bom avanço, mas o italiano seguiu pelo trilho errado e, claro que eu segui atrás dele. Parei numa bica de água que apareceu no meio daqueles prados, e continuei a subir. O italiano distanciou-se e meti maior andamento para me aproximar. Às tantas vejo–o a voltar para trás. Desconfio e ligo o GPS. Estava baralhado, não consegui ver o trilho. Ainda me sento um pouco a avaliar a situação. A paisagem era reconfortante, mas também chego à conclusão que estávamos mal. Quando me lembro que o João vinha atrás e já devia ter passado, desço a grande velocidade e lá estava o cruzamento onde viramos para o lado errada. Subo agora pelo trilho certo e tento ver no horizonte vestígios do João, mas nada. A dúvida era se tinha passado ou não. Fiz contas e cheguei à conclusão que o mais provável era estar para a frente. Chego ao cimo do monte e começa a descida. Nesta altura liga-me o Orlando a saber como estava a correr. Conto-lhe este episódio. O italiano passa por mim. Estava a descer por um carreiro estreito em ziz-zag com pouca inclinação. Por isso dava para correr. Uma pequena distração e uma pequena pedra faz-me mergulhar de cabeça, não dando tempo para qualquer reação de proteção vista que levada um bastão em cada mão na posição de descanso. Quando vejo a cabeça a bater no chão ainda tenho tempo para pensar no pior. Fico deitado sobre uns arbustos do lado mais baixo do trilho e começo a avaliar os estragos. O sangue corria da testa, do nariz e dos joelhos. A testa ficou protegida pela pala rija do chapéu. O nariz é que me preocupou mais, mas rapidamente me levanto e volto a correr para tentar alcançar o italiano, e não ficar sozinho em caso de necessidade. Quando chego junto dele vejo pela sua cara que o meu aspecto não deveria ser o melhor, mas continuo a correr e ele fica para trás. A descida chega ao fim, tenho uma ligeira hesitação no percurso, mas lá encarrilhei. Encontro finalmente água para lavar as feridas. Verifico que o trilho por onde tínhamos seguido enganados dava a volta à montanha e vinha dar por aqui.
O nariz e testa registaram a queda
Aproxima-se nova subida, e que subida. No meio de densos arbustos com cerca de 1,5 m um zig-zag interminável. Nas zonas mais aberta vejo que segue alguém na frente, mas que vai a bom ritmo. Aproximo-me dele. É o Sueco com os seus bastões improvisados (como não levava bastões arranjava sempre uns paus para as subidas). Pergunto-lhe pelo João, mas diz não o ter visto. Diz-me que o Marc (o catalão) segue na frente. Como ele vinha com o João deduzo que estará ainda mais à frente a tentar apanhar-me. Antes de iniciarmos a descida encontramos o Marc sentado. Fica preocupado ao ver a minha cara. Vamos os 3 atacar a descida de 1250m D-. A noite está a chegar. Cruzamos com um atleta que vinha a subir que reconheci mas nesta altura não sabia que se tratava do Antony que andava a apoiar o Daniel. Ele ainda continuou a subir, mas voltou e ainda veio passar por nós antes de chegarmos à aldeia. Quando passa por nós diz-me que iria fazer-me o curativo no Gite Eylie. Passamos por muitas ruinas, vestígios de antiga exploração mineira. Subimos um pouco, passamos pelo gite e penso que estou a ficar “passado” quando começo a ouvir gritar o meu nome do outro lado da ponte. Era o João Oliveira e o seu grupo que tinham acabado de jantar e estavam de partida. Diz-me que o João Colaço tinha chegado há pouco tempo e estava no restaurante. Sigo para lá e conto o que se passou. Lavo as feridas e o Antony faz-me o tratamento, enquanto esperamos pelo jantar. Mais uma boa omelete.
Todos os alojamentos estavam esgotados, por isso decidimos acantonar na sala do gite, onde dormimos cerca de 4 horas. O chão estava também esgotado. Por volta das 4 da manhã o João dá ordens de partida, mas antes ainda vamos ter uma sessão de curativo dos pés. É aí que me deu conta das bolhas que já vão surgindo nos meus pés. Julgo que foram agravadas devido ao estado das sapatilhas. Não ia preparado para o problema das bolhas, por isso tive de improvisar. Para picar as bolhas o canivete serviu às mil maravilhas. Ato melhor os atacadores e elástico à volta das sapatilhas, para os pés não “dançarem”. Fui olhando e aprendendo com o João que já estava especializado na arte de tratar dos próprios pés. Todo este trabalho foi feito à luz do frontal no hall do Gite. 

DIA 8
Saída para a montanha por volta das 4H30 e logo com uma enorme subida – 1500 m D+. Esta era uma zona de exploração mineira e na subida fomos encontrando vestígios dos equipamentos de transporte do minério. Passamos por vários buracos na montanha que seriam entradas para galerias subterrâneas de exploração. Pouco tempo depois começamos a visualizar uma aldeia mineira com algumas habitações recuperadas. Ao longe ainda pensamos tratar-se do refugio onde planeávamos tomar o pequeno-almoço, mas não, nada de refugio. Saímos sem comer nada, por isso a fome estava a apertar. Continuamos e deixamos as nuvens a um nível inferior.
Que paisagem magnifica. A aldeia mineira que chegamos a pensar que era o fim da subida, começa a desaparecer lá em baixo, coberta pelas nuvens. Continuamos a nossa subida, e finalmente o fim. E vemos finalmente o refúgio ali em baixo. Parece perto. Umas fotos e toca a descer. Vamos que o pequeno-almoço está à nossa espera. Mas aquilo que parecia já ali demorou quase uma hora a atingir.
Na esplanada do refúgio com vista para o lago num ambiente agravável para descansar e recuperar forças.
Depois do pequeno almoço...

É agradável o local mas temos de subir um pouco e depois descer mais de 2000 m até FOS. É uma descida interminável. Passamos por várias aldeias e fazemos alguns km de alcatrão antes de chegar à entrada de FOS. Pensávamos que estava feito, mas ainda tivemos de dar uma volta pela direita da terra que nos pareceu nunca mais acabar. Atravessamos e centro de FOS até ao CP11 localizado num pavilhão. Depois de comer, e como o pavilhão tinha colchões óptimos, vamos aproveitar para uma sesta reconfortante. Telefono à São, que já vinha a caminho de França, e aproveito para requisitar material para tratar dos pés. Neste CP estava o Cyril que nos deu a notícia do encurtamento do percurso devido ao mau tempo.
Antes da partida, mais uma feijoada para sairmos de estomago composto para a nossa caminhada à hora de calor abrasador. Os primeiros kms no plano ao longo de um grande canal, para de seguida iniciar mais 2000 m de D+ e voltar a descer quase para o mesmo nível. Lá no alto vamos seguir durante vários kms a linha de fronteira aqui marcada por grandes marcos numerados. Quando iniciamos a descida vamos encontrar grandes rebanhos de ovelhas. Fizemos uma paragem para o João tratar das bolhas. Começa a anoitecer e um pastor diz-nos para irmos pela direita que vai dar ao mesmo sítio. Começamos a ver Artigue lá no fundo e até lá é só seguir o estradão. Atravessamos a Aldeia e entramos num trilho muito inclinado. É já noite escura. O João seguia com alguma dificuldade neste tipo de descidas, por isso vamos com calma até entrar nas imediações de vila de Bagneres-de-Luchon. Quando chegamos ao ponto onde terminava o track do sector II e supostamente deveria estar a BV, deparamo-nos com um lugar escuro onde não se passava nada. Depois de muita hesitação decidimos ligar para a organização. Atendeu o Cyril que nos indicou o caminho a seguir até a um campo de aviação relvado do outro lado do rio.
Chegamos com fome, por isso tratamos de comer antes de nos lavarmos à mangueirada no meio do relvado e de tratar dos pés.

Aqui tínhamos direito a uma tenda para cada um, instalada no relvado. Dormi muito bem até ser acordado pelo João. 

Continua....  http://jserrazina.blogspot.pt/2017/04/transpyrenea-parte-iii.html

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